Resenha #111: Escândalo de cetim

Título: Escândalo de cetim 

Autor: Loretta Chase

Editora: Arqueiro

Nº de Páginas: 272

Irmã do meio entre as três proprietárias de um refinado ateliê de Londres, Sophia Noirot tem um talento inato para desenhar chapéus luxuosos e um dom notável para planos infalíveis. A loura de olhos azuis e jeito inocente é na verdade uma raposa, capaz de vender areia a beduínos. Assim, quando a ingênua lady Clara Fairfax, a cliente mais importante da Maison Noirot, é seduzida por um lorde mal-intencionado diante de toda a alta sociedade londrina, Sophia é a pessoa mais indicada para reverter a situação.Em Escândalo de Cetim, segundo livro da série As Modistas, Loretta Chase nos presenteia com um dos casais mais deliciosos já descritos. Além de terem uma inegável química, Sophia e Longmore são divertidos como o rodopiar de uma valsa e sensuais como um corpete bem desenhado.Nessa tarefa, ela terá o auxílio do irmão cabeça-dura de lady Clara, o conde de Longmore. Alto, musculoso e sem um pingo de sutileza, Longmore não poderia ser mais diferente de Sophia. Se a jovem modista ilude as damas para conseguir vesti-las, ele as seduz com o intuito de despi-las. Unidos para salvar lady Clara da desonra, esses charmosos trapaceiros podem dar início a uma escandalosa história de amor... se sobreviverem um ao outro.

Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje venho com a resenha do primeiro romance de época lido no ano. O livro da vez é Escândalo de cetim, o segundo livro da série As modistas, da autora Loretta Chase. Trata-se de uma história que me conquistou de diversas formas! Continue lendo para saber um pouco mais sobre minhas impressões de leitura!

Embora as três irmãs Noirot fossem modistas de igual talento, cada uma delas possuía qualidades específicas. Marcelline, a mais velha, de cabelos negros, era uma talentosa artista e desenhista. A ruiva, Leonie, a mais nova de todas, era o gênio financeiro. Sophia, a loura, era a vendedora. Ela era capaz de amolecer corações de pedra e arrancar grandes somas de dinheiro das pessoas. Conseguia convencê-las de que preto era branco. Suas irmãs costumavam dizer que ela conseguiria vender areia para beduínos.

Sophia Noirot é a irmã do meio das três proprietárias de um refinado ateliê em Londres. Esta é uma exímia modista, com um talento ímpar para desenhar chapéus e com um enorme poder de convencimento. Mas, este não é seu único dom. Ela é mestre em se disfarçar para estar em lugares onde sua presença não seria apropriada ou em bailes para os quais não fora convidada, bem como para criar planos infalíveis.

Entretanto, foi capaz de se transformar, como se tivesse centenas de almas ao seu dispor e pudesse virar outra pessoa com a mesma facilidade com que outra mulher mudaria de chapéu. De alguma maneira, por meio da força de sua personalidade, ela fazia o mundo acreditar em qualquer ilusão que criasse.

Assim, quando a cliente mais importante de seu ateliê, Clara Fairfax acaba sendo seduzida por um lorde mal intencionado, manchando sua reputação diante de toda sociedade londrina, cabe a Sophie armar um plano para reverter toda aquela situação.

Para cumprir essa tarefa, ela acabará se envolvendo com o Conde de Longmore, irmão de Clara. O homem alto, nada sutil e extremamente bonito tem maneiras extremamente opostas a de nossa modista.

Ela trabalha para vestir as mulheres da sociedade e ele faz esforços para despi-las.

 Quando estes se unem para salvar a honra de Clara, sentimentos complicados começam a surgir entre os dois, dando início a uma escandalosa e divertida história de amor.

Não é novidade para ninguém que sou apaixonada por romances de época, não é mesmo? Adoro esses romances com finais previsíveis, onde o que os diferencia são seus enredos e a forma como os personagens são construídos.

Em meio aos vários livros do gênero que já li, algumas autoras obviamente se destacam, como é o caso da Loretta Chase.

A autora desenvolve personagens fortes que não desejam se tornar meros objetos para os homens da época e eu simplesmente amo isso em suas obras. Nesta, este aspecto é mantido e só por aí a obra já havia me conquistado. Quando percebi que este livro tinha a mesma pegada dos livros da série dos canalhas, acabei me encantando ainda mais com o mesmo.

O primeiro diferencial desse livro é a protagonista Sophia. Ela não é uma nobre, como as mocinhas de romances de época costumam ser. Ela é uma modista, que luta por seu sustento junto com suas irmãs e usa de seus dons para fazê-lo. Outro ponto que adorei na personagem é sua força para enfrentar problemas e desafios. Ela não se deixa abater e vai atrás do que quer, usando “todas as suas armas” pelo caminho.  É impossível não se deixar cativar por esta personagem.

Harry, o Conde de Longmore não fica atrás. Ele é um libertino sem papas na língua e sem um pingo de sutileza, mas, com um coração enorme e disposto a mover céus e terras para ajudar sua irmã. Ele é daquele tipo de mocinho que vai te conquistando, mesmo com todos os defeitos sabe? Ainda que este seja um pouco cabeça dura e com pensamentos um tanto quanto machistas as vezes, ele te cativará, tenho certeza. É muito bom acompanhar a evolução do personagem, principalmente no que tange aos seus pensamentos em relação as mulheres.

O romance dos dois solta faíscas. Em meio a cenas fofas e “trocas de delicadezas”, você acompanha o casal torcendo pelos dois a todo momento e imaginando uma forma para que os dois fiquem juntos sem prejudicar os negócios de Sophie. Os dois nos proporcionam cenas engraçadas, fofas, românticas e até mesmo tensa as vezes, nos rendendo uma excelente e envolvente leitura.

Acho que não preciso dizer o quanto este romance é recomendado, não é mesmo? rs Deixo a indicação com a certeza de que vão se apaixonar por personagens, enredo e narrativa!

Bem pessoal, é isso! Não deixem de comentar, ok? Beijos e até o próximo post!