Título: Mulher Maravilha –
Sementes da Guerra
Autora: Leigh Bardugo
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 400
Não sei vocês mulheres, mas nunca havia me sentido representada por um filme de heróis! A história era sempre a mesma: por mais forte que a mulher fosse, ela sempre precisava ser salva por um homem no final e isso era extremamente cansativo. Até os desenhos da Disney haviam variações dessa fórmula (como em A Bela e a Fera, Mulan, Frozen, dentre outros), mas os filmes de super heróis não. Imaginem qual foi minha surpresa quando assisti Mulher Maravilha no cinema. Ali finalmente encontrei um filme com uma heroína que me conquistou.
Quando me propus a ler este livro, estava extasiada pelo novo filme da Mulher Maravilha que havia visto há pouco. Me senti finalmente representada em um filme de herói e queria muito sentir aquele sentimento de novo ao ler este livro.
Antes de se tornar a Mulher-Maravilha, ela era apenas Diana.
Filha da deusa Hipólita, Diana deseja apenas se provar entre suas irmãs guerreiras. Mas quando a oportunidade finalmente chega, ela joga fora sua chance de glória ao quebrar uma lei das amazonas e salvar Alia Keralis, uma simples mortal.
No entanto, Alia está longe de ser uma garota comum. Ela é uma semente da guerra, descendente da infame Helena de Troia, destinada a trazer uma era de derramamento de sangue e miséria. Agora cabe a Diana salvar todos e dar seu primeiro passo como a maior heroína que o mundo já conheceu.
Olá pessoal, tudo bom com vocês? Atualmente
tenho gostado muito de trazer resenha de livros que saem da minha zona de
conforto. Pensando nisso, resolvi trazer a resenha de um livro que mistura
fantasia e aventura, com uma mensagem de empoderamento feminino. Vamos falar de
Mulher Maravilha, da autora Leigh Baldurgo?
Não podemos evitar a forma como nascemos ou o que somos. Mas podemos escolher o rumo de nossas vidas.
Diana
é filha da deusa Hipólita, residente
da ilha de Temiscera, um local criado
pelas deusas para onde vão todas as mulheres que morrem em batalha, de forma heroica,
e chamam por seus nomes em seus últimos suspiros. Ela, no entanto, não morreu
em batalha como as outras, motivo pelo qual é subestimada.
Em meio a uma competição, quando
tem a chance de se consagrar perante suas irmãs e ganhar seu respeito, ela abandona
a prova para salvar uma mortal – Alia Keralis –
quebrando assim uma das regras das Amazonas.
O que Diana sequer imaginava era
que estava salvando uma Semente de Guerra, nascida da mesma linhagem de Helena
de Tróia. Devido a sua linhagem, Alia causava discórdia e destruição por onde
passava e a reação de sua presença na ilha não foi exceção.
Ela não carrega a própria morte, mas a do mundo. Acha que foi por acaso que aquele barco chegou tão perto de nossa costas? Alia é uma Semente da Guerra, nascida da mesma linhagem de Helena, que foi gerada por Nêmesis.
Diana tem duas escolhas: deixar a
garota morrer e assim evitar a destruição de sua ilha e a eclosão de uma nova
guerra ou aceitar uma missão que acabaria com a linhagem das Sementes da
Guerra.
Não é justo exigir que uma pessoa viva pela metade - respondeu Diana - Não podemos viver com medo. Ou fazemos as coisas acontecerem, ou as coisas acontecem com a gente.
Querendo provar seu valor, ela
aceita a missão que não permite falhas, nos rendendo uma aventura que nos
prende do início ao fim.
Não sei vocês mulheres, mas nunca havia me sentido representada por um filme de heróis! A história era sempre a mesma: por mais forte que a mulher fosse, ela sempre precisava ser salva por um homem no final e isso era extremamente cansativo. Até os desenhos da Disney haviam variações dessa fórmula (como em A Bela e a Fera, Mulan, Frozen, dentre outros), mas os filmes de super heróis não. Imaginem qual foi minha surpresa quando assisti Mulher Maravilha no cinema. Ali finalmente encontrei um filme com uma heroína que me conquistou.
Quando me propus a ler este livro, estava extasiada pelo novo filme da Mulher Maravilha que havia visto há pouco. Me senti finalmente representada em um filme de herói e queria muito sentir aquele sentimento de novo ao ler este livro.
Iniciei a leitura e me deparei
com uma Diana de 17 anos, que apesar de ser uma amazona, era uma adolescente
que viveu durante toda sua vida em uma ilha, sem contato com os mortais.
Confesso a vocês, leitores, que fiquei com um pé atrás com esse fato, mas segui
lendo sem grandes expectativas.
Até que de fato Diana aceitasse a
missão, achei o livro um tanto quanto morno, mas, quando a mesma embarca em sua jornada com Alia e foi para Nova York, tendo contato com um mundo,
pessoas e sentimentos diferentes, comecei a me ver presa na história, ansiosa
para saber como tudo aquilo iria terminar. Foi muito legal acompanha-la em suas primeiras
amizades, em suas descobertas – dentre elas a de que nem todos os mortais eram
ruins – e em sua primeira paixonite.
Adorei ver uma garota imortal, se
unindo a mortais para salvar o mundo. Essa união nos rendem momentos
engraçados, fofos e ação, me ganhando de vez.
Outro ponto que adorei foi uma reviravolta apresentada no fim da trama. Nunca imaginei
aquele desfecho para um determinado personagem e isso foi um ponto super positivo da história. Quem não gosta de ser surpreendido em histórias de ação, não é mesmo?
Apesar de ter esperado uma
história de ação mais parecida com o filme (ainda que não se pareçam em quase nada), este livro me ganhou em outros
pontos e de maneiras diferentes, me fazendo ter uma leitura agradável e prazerosa, fazendo com que me apaixonasse ainda mais por essa personagem. Foi
maravilhoso me sentir representada novamente em uma história de super heróis e
isso o livro faz com louvor.
Os questionamentos e afirmações
em relação a igualdade de gênero são presentes em diversos pontos da história,
e isso é simplesmente maravilhoso! Precisamos de obras que abordem esse tema, que "toquem na ferida" para que vejamos pensamentos mudarem e, por consequência, uma nova realidade em nossa sociedade.
Quanto a narrativa, nunca tinha
lido nenhuma das obras da autora e gostei muito da maneira como ela escreve,
com fluidez e clareza. Esta soube inserir as reviravoltas no momento certo, bem como as cenas engraçadas e as de tensão, fazendo com que tudo se encaixasse perfeitamente, como tem que ser.
Em relação a edição, a mesma
possui páginas amarelas, um tamanho de fonte e espaçamentos bons e uma arte
gráfica linda. Não encontrei erros de revisão durante minha leitura.
Enfim! Esta é uma aventura
divertida e envolvente que prende o leitor, ao mesmo tempo em que aborda temas
como igualdade de gênero, racismo, empoderamento feminino, amizade e descoberta
da própria força, nos trazendo um pouco sobre cultura grega e nos brindando com
uma das maiores heroínas que representa a nós, mulheres. Leitura mais que recomendada!
Oi,
ResponderExcluireu acompanhei as divulgações da editora em cima desse título e confesso que na época sequer cogitei a possibilidade de dar uma chance a essa história, não ando muito na vibe de heróis, nada relacionado a esse assunto tem me chamado a atenção nos últimos tempos mas depois de sua resenha estou cogitando reconsiderar e quem sabe dar uma chance a essa história.
Abraços!
Nosso Mundo Literário
Esse livro é uma belezura pelo que notei nas fotos que vi por aí. Agora eu preciso ler, pois só vejo elogios e assim como você vou sair da minha zona de conforto, uma vez que nunca li nada do tipo.
ResponderExcluirFico tão curiosa quando vejo falarem do livro, qual desfecho, que reviravolta?! Preciso ler.
Beijos.
https://cabinedeleitura0.blogspot.com.br/
Oie, tudo bem?
ResponderExcluirEu estou com esse livro em mãos, e em breve farei a leitura dele. Li algumas opiniões não muito favoráveis a história, e outras, assim como a sua, elogiando a trama. Estou cheia de expectativas, e claro, espero ser cativada pela trama, assim como você foi.
Beijos!
Realmente houve esta questão das pessoas falarem sobre ele ser um pouco lento de início e depois engrenar, acho que é pela descrição mesmo, mas não tenho muita habilidade em ler livros de heróis.
ResponderExcluirOi,
ResponderExcluirEu só não solicitei esse livro porque achei que ia ser muito young adult. Eu não sei ainda se eu leria, pelo menos não agora, mas gostei de saber que há essa reviravolta, pois amo reviravoltas. Haha. Parabéns pela resenha.
beijos!
Sabe que eu fiquei na maior vontade de ler esse livro, mas como esse tipo de história normalmente só me prende em filmes eu acabei deixando a ideia de ler meio de lado... Como você comenta que o início é meio morno, não sei se ele não me faria abandonar a leitura - eu ando meio impaciente com alguns livros ultimamente...rs
ResponderExcluirQue bom que o final compensa (adoro reviravoltas inesperadas!) e, mais ainda, que bom ter uma personagem forte no meio de tantos heróis dando pelo menos um pouquinho de representatividade feminina :)
Beijinhos,
Lica
Oii, tudo bom? Adorei sua resenha e conhecer melhor esse livro. Por ser juvenil, eu fiquei com um pé atrás, não vou negar, mas de qualquer forma fiquei bem curiosa com a leitura e espero ter a oportunidade de realizá-la em um futuro próximo! Sempre quis ler algo da Leigh Bardugo, quem sabe eu começo com esse :)
ResponderExcluirBeijos
Oi!
ResponderExcluirAi, que bom que parei por aqui, pois eu ja ia ler achando que era identico ao filme! Mesmo não sendo, quero muito ler pois me apaixonei pela personagem ❤