Título: Uma loucura e nada
mais
Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 270
Mary Balogh já vendeu mais de 100 mil exemplares pela Arqueiro e é presença constante na lista de mais vendidos do The New York Times.Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje é dia de comentar um novo volume de uma série pela qual eu sou simplesmente apaixonada: o clube dos sobreviventes! Como vocês já sabem, trata-se de uma série que conta a história de sete amigos feridos direta ou indiretamente nas guerras napoleônicas e que encontram uns nos outros a força para seguir adiante, para se reerguerem. Em Uma loucura e nada mais conheceremos a história de mais um desses amigos. Que tal conferir minhas impressões de leitura?
Depois de sobreviver às guerras napoleônicas, Sir Benedict Harper está lutando para seguir em frente e retomar as rédeas de sua vida. O que ele nunca imaginou era que essa esperança viesse na forma de uma bela mulher, que também já teve sua parcela de sofrimento.
Após a morte do marido, Samantha McKay está à mercê dos sogros opressores, até que planeja uma fuga para o distante País de Gales para reivindicar uma casa que herdou. Como o cavalheiro que é, Ben insiste em acompanhá-la em sua jornada.
Ben deseja Samantha tanto quanto ela o deseja, mas tenta ser prudente. Afinal, o que uma alma ferida pode oferecer a uma mulher? Já Samantha está disposta a ir aonde o destino a levar, a deixar para trás o convívio com a alta sociedade e até mesmo a propriedade que é sua por direito, por esse...
Em Uma loucura e nada mais conheceremos a história de Sir Benedict Harper, um homem ferido na guerra napoleônica que está tentando retomar as rédeas de sua vida. Ele se feriu gravemente em combate e ao contrário do que todos achavam – que ele deveria ter as pernas amputadas – ele sobreviveu sem fazê-lo e até mesmo voltou a andar, ainda que com dificuldade.
Em uma viagem para a propriedade
de sua irmã, onde ele está buscando um novo rumo para sua vida, ele acaba se
deparando com Samantha
McKay, uma jovem viúva que está à mercê de seus sogros, que a
oprimem de toda forma, vez que nunca concordaram com o casamento de seu
herdeiro com a moça.
Samantha está prestes a perder
qualquer liberdade que um dia teve e para tentar fugir do destino que estão
traçando para si, ela resolve fugir para o País de Gales, para que possa tomar
posse de um chalé deixado por sua avó.
O que a moça não esperava era que
o ex combatente, irmão de sua vizinha, como o cavalheiro que era, se ofereceria
para acompanha-la em sua jornada.
Os dois – que não se deram bem em
um primeiro momento – embarcam em uma viagem que não só lhes apresentará novos
sentimentos, mas que também os levará a um conhecimento pessoal enorme. E é em
meio a tal enredo que acabamos nos apaixonando novamente por uma das histórias de
Mary Balogh.
Como terminar este livro sem
estar com o coração repleto de sentimentos bons? Sem estar encantada por toda a
delicadeza com a qual esta história foi construída?
Como é marca registrada da
autora, Mary Balogh construiu um enredo envolvente, cativante e muito fluido,
onde dois personagens marcados por dores, sofrimentos e perdas se encontram
pelo caminho e acabam se envolvendo, enquanto se curam das marcas deixadas ao
longo de suas histórias.
Mais que um romance entre homem e
mulher, Mary nos presenteia com um enredo que trás muito de apaixonar-se por si
mesmo, sobre reencontrar nossa essência e os sonhos que nos motivam. Aqui temos
dois personagens despidos de todas as suas certezas, que encontram forças e
passam a enfrentar cada dia como uma nova batalha, até que o caminho se torne
mais brando e repleto de novas oportunidades.
Samantha é uma moça doce, gentil,
que se iludiu com seu primeiro amor e teve seu coração partido. Sem ninguém
para apoiá-la, ela viveu ao lado de alguém que não a respeitou e o acompanhou
em seus momentos mais difíceis. Além de tudo, após ficar viúva, foi encarada
como uma mancha, um fardo, pela família do marido de quem cuidou até o último
momento.
Benedict é um homem cheio de
vida, que ama a vida militar, mas, que devido às lesões em combate se viu
impedido de fazer o que mais amava. Ele luta a cada momento – para voltar a
andar, para retomar as rédeas de sua vida – no entanto, ele não sabe ao certo
pelo que lutar no fim das contas, vez que não tem seus objetivos tão claros no
momento.
O primeiro encontro entre os dois
não foi nada romântico, no entanto, a história começa a tomar rumo e eles
começam a se conhecer, a se admirar e por fim, começa a surgir um sentimento
entre eles.
Mary foi construindo todo o
sentimento de forma gradativa, o que é algo que amo em seus romances. Neles as
pessoas não se curam através do amor, usando-o como uma bengala. Em uma loucura
e nada mais não é diferente e só ficamos ainda mais apaixonados por isso.
Portanto, caro leitor, se você
está procurando um romance de época mais maduro, que fale sobre marcas do
passado, cura, sobre se redescobrir e em meio a essa redescoberta encontrar o
amor, eis aqui uma recomendação perfeita. Esse foi um livro que despertou
diversas emoções em mim, me levando às lágrimas e espero que ele tenha o mesmo
poder sobre você. Vai por mim, é um romance de época apaixonante.
Aproveitando o ensejo, vou
comentar um pouco com vocês sobre o conto O pretendente, que estava vindo em sua versão
física na compra antecipada de Uma
loucura e nada mais. Infelizmente ele não está mais sendo vendido em
formato físico, no entanto, caso tenha interesse em ler, a versão digital está disponível
na Amazon!
O conto nos apresenta uma história
paralela ao segundo livro, onde conheceremos o ponto de vista de Philippa Dean,
a pretendente de Vincent, o mocinho do livro anterior, que fez de tudo para que
ele não casasse com ela.
Aqui tomamos conhecimento do porque
de suas atitudes e apesar de não ter me convencido nem chamado tanto minha
atenção, foi bem bacana conhecer um novo ponto de vista sobre o segundo livro
da série. Não é nada espetacular, mas recomendo para quem está amando O Clube
dos Sobreviventes.
Olá! Ainda não tive oportunidade de ler nenhum livro da autora, mas fico apaixonada pelas capas dos seus livros. Adoro romances de época e realmente essa "pitada" de amor próprio convivendo pacificamente com o romance entre personagens me deixou muito interessada. Já quero ler. Beijos! Karla Samira - Pacote Literário
ResponderExcluirEstou acompanhando essa série também e uma das coisas que mais gosto nela é justamente por trazer histórias mais maduras, como você destacou, e ainda sim ter aquele frescor apaixonante! Gostei muito dessa trama e da história de superação de ambos os protagonistas!!
ResponderExcluirBeijos
Camis - blog Leitora Compulsiva
Oi!
ResponderExcluirEu não conhecia a autora nem o livro, mas não é um estilo que curto. Não sou a maior fã de romances de época, então, mesmo você gostando da leitura, passarei a dica. Mas que bom que na história, o romance não surge do nada, que tem uma construção.
Bjss
http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com/2019/07/resenha-juncos-ou-junko-mulheresemfoco.html
Olá!
ResponderExcluirEu acho as capas dessas séries muito parecidas com as do livro de uma autora brasileira
Amo quando a autora constrói o romance em seu tempo, não gosto de nada corrido ou forçado, me irrita demais.
Sou super curiosa para conhecer as histórias dessa autora, está na minha lista de desejados!
Oi, amei conferir sua resenha. Eu já li um livro da série e fiquei super curiosa para conferir a história do Benedict, agora fiquei ainda mais animada para ler esse livro.
ResponderExcluirNão li ainda essa obra, mas fiquei bem interessado, pois esse enredo parece ser intenso e repleto de surpresas. Confesso que a resenha aguçou demais minha curiosidade. Anotada a dica.
ResponderExcluirOi!
ResponderExcluirLi o primeiro volume e gostei muito justamente por ser um romance de época mais maduro, que toca em questões mais profundas. Gosto muito quando o casal não se dá bem no primeiro encontro porque abre muitas possibilidades de desenvolvimento dos relacionamentos e esses dois estarem abertos a novos começos é um ingrediente a mais né?
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirVejo os livros da autora nos blogs, mas nunca parei para ler resenhas. Adoro romances de época, ainda mais esses maduros, com personagens fortes. Irei conferir o primeiro livro!
beijos!
Eu amo esses livros justamente por conta do que você disse, os personagens são mais maduros, a construção da narrativa consequentemente amadurece também e tudo parece fluir tão bem, fugindo dos clichês históricos, isso é maravilhoso demais e concordo com absolutamente tudo da sua resenha!
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