Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje vamos conversar um pouquinho sobre o romance de estreia de Scarlett Pickham no Brasil: O Duque que eu conquistei.
A primeira vez que ouvi falar
sobre esse livro foi em um dos encontros de romance de época da Editora Arqueiro
e lembro que de cara o livro me despertou interesse: a autora prometia romance de época com uma
pitada de BDMS. Confesso que não sou a maior fã dessa segunda temática, mas
resolvi dar uma chance por curiosidade. Queria muito ver como tal inserção
seria feita nos romances que tanto amamos.
Eis que o livro chega no Brasil e
eu corro para ler. Neste primeiro volume da trilogia “Segredos da
Charlotte Street”, temos a história de Archer - Duque de Westmead,
um homem que pegou um ducado em ruínas e se tornou um lendário investidor.
Agora este homem precisa de um herdeiro para transmitir seu legado.
Um Duque rico não deveria ter
dificuldades em encontrar uma esposa, certo? No entanto, este Duque em especial
possui um segredo e precisa de alguém que não questione suas saídas na calada
da noite e que não exija amor por parte dele, haja vista que ele se sente
incapaz de amar alguém novamente, após o desastre que assolou sua vida.
Eis que surge em seu caminho Poppy Cavendish,
uma florista cheia de atitude, sem papas na língua, que sempre lutou contra as
convenções sociais e que não tem qualquer plano de se casar. No entanto, nem
tudo são flores (que trocadilho infame) e Poppy precisa de capital para
investir no negócio que tanto lutou para construir.
Poppy e Archer se conhecem, logo
surge uma enorme atração entre eles e ambos começam a enxergar através do outro
uma personalidade que o restante das pessoas desconhece. Eis que a ameaça de um
escândalo faz com que eles negociem. Ela precisa de dinheiro, ele de um
herdeiro e uma Duquesa. Eis que surge um acordo entre eles.
No enquanto, um sentimento também
começa a surgir e Archer passa a temer que Poppy descubra seus segredos e tudo
seja posto a perder.
Bem, por essa temática podemos
ver que o diferencial – além do desenvolvimento do enredo – está todo nas
práticas sexuais do duque do chicotinho, não é mesmo? E bem, por incrível que
pareça, não foi isso que me incomodou na leitura!
Já adianto que sim, tivemos
pontos negativos, mas o livro também tem ótimos pontos. O primeiro é a escrita
da autora, que flui extremamente bem e prende logo nas primeiras páginas.
Outro ponto que adorei foi a
construção dos personagens – tanto principais quanto secundários – os mesmos
tem bagagem emocional, tem história e sua história reflete em suas atitudes –
algo que fica um pouco ‘abandonado’ em alguns romances do gênero. A forma como
a autora mostra o motivo dos traumas do protagonista e o medo de Poppy de
confiar seu destino a alguém é algo muito interessante de ser lido.
O terceiro ponto que mais me agradou
foi a ousadia da autora em adicionar a um romance de época cenas de BDMS. A
forma e as justificativas para incluir tal prática fazem sentido com o enredo
(tinha medo que não tivesse) e as cenas são muito bem construídas, não ficando
aleatório ou forçado no momento em que acontecem.
Agora vocês devem estar se perguntando: do que eu não gostei então?! Bem, da forma como o casal foi conduzido ao longo da trama.
Que a falta de diálogo é usada para
construir muitos enredos de romance no geral já sabemos. No entanto, quando
isso acontece por diversas vezes no livro, acaba se tornando um pouco
cansativo.
Poppy e Archer são personagens muito
inteligentes e interessantes, no entanto, quando começam com os inúmeros maus
entendidos entre eles por falta de diálogos, acaba por tirar um pouco o ritmo
da trama, incomodando.
Um outro ponto que poderia ser
mais trabalhado foi a reação de Poppy ao descobrir as práticas de Archer. Se forma
um grande mistério ao redor de tudo e quando acontece a revelação eu fiquei
pensando: foi só isso mesmo?!
Enfim! Este foi um livro do qual gostei
– não amei – mas quero muito dar continuidade a trilogia, porque realmente gostei
demais da forma como a autora escreve. Recomendo o livro a todos que tenham
interesse de ler, lembrando que algo que não funcionou tão bem para mim pode
ser uma boa leitura para você. Vale a pena ler e tirar suas próprias conclusões.
Espero que tenham gostado de
conferir minhas impressões. Não deixem de comentar, ok? Beijos e até o próximo
post!
Autora: Scarlett Pickham
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 288
Depois de superar a ruína financeira, redimir o nome de sua família e se tornar o mais lendário investidor de Londres, o duque de Westmead precisa garantir a continuidade de seu título e de sua fortuna. A única forma de fazer isso é gerar um herdeiro.
Para isso ele tem que arranjar uma esposa que não interfira nos anseios sombrios que ele satisfaz na calada da noite nem faça exigências ao seu coração trancado para o amor.
Poppy Cavendish, a ambiciosa florista contratada pela irmã de Westmead para decorar seu salão de baile, não é esse tipo de mulher. Ela sempre lutou contra as convenções sociais para manter a própria independência e, por isso, o matrimônio nunca esteve em seus planos.
Mas agora Poppy precisa de capital para expandir seu negócio de plantas exóticas. E a atração que sente pelo duque é tão irresistível que, quando um escândalo acidental torna o casamento com ele o único meio de salvar seu ganha-pão, ela teme querer mais do que o título que ele oferece.
Gente, fiquei muito curiosa pelo segredo do Archer, embora eu ache que vá me incomodar também com a falar de comunicação que o casal pode vir a ter. Estou sempre em busca de novas autoras de romances de époica para ler porque sempre leio a mesma e acho que essa trilogia pode me agradar.
ResponderExcluirBeijos
Gosto de romances de época, mas faz tempo aue não leio a nenhum. Esse em específico eu nem conhecia. Que bom que pelo aue vi a autora não forçou cenas de bdsm, pena que pelo visto a interação entre personagens não flui muito bem. Mesmo assim fiauei curiosa para ler.
ResponderExcluir