Olá pessoal, tudo bom com vocês? O post de hoje é um pouco diferente pois além de conversar um pouco sobre uma leitura sensacional, ainda vamos falar um pouquinho sobre um outro formato da história. Bora papear sobre A fazenda dos animais, do George Orwell?
No início do ano foi uma verdadeira
explosão de novas edições do autor George Orwell. Suas obras caíram em domínio
público e várias editoras resolveram dar a sua cara para edições de A fazenda dos animais/Revolução dos bichos e 1984, dando ao leitor uma vasta gama de opções.
No entanto, mesmo com pelo menos dez novas edições no mercado, havia uma certa edição de A revolução dos bichos, agora chamada A fazenda dos animais (se aproximando mais do título original) que havia chamado minha atenção: a da Companhia das letras.
Além de um trabalho gráfico belíssimo,
ela ainda conta com um prefácio do autor à edição ucraniana, publicado
originalmente em 1947, em um momento pós segunda guerra, capas das edições pelo
mundo, diversas ilustrações e textos de apoio com os mais diferentes pontos de
vista, que nos fazem imergir na obra de Orwell.
Essa é uma edição com mais de 100
páginas de material extra e cá entre nós? Eu adoro isso! Adoro quando uma
edição vem cheia de materiais que ajudam que me aprofunde e entenda de fato o
que o autor realmente quis passar, o contexto em que escreveu, enfim! Acho que
esse estilo de material muito necessário.
Caso você ainda não conheça a
obra, é importante mencionar que A revolução dos bichos/A fazenda dos animais é
uma obra satírica onde Orwell utiliza a história de animais que, cansados de
serem explorados, resolvem fazer uma revolução na fazenda onde vivem, tomando o
poder. Eles começam a criar suas regras, no entanto, aos poucos os seus líderes
vão se rendendo as “fraquezas humanas” e suas atitudes são tomadas pela
hipocrisia.
Através de tal sátira, o autor revela
as mazelas do totalitarismo, tecendo críticas a políticas comunistas da
Revolução Russa e do Stalinismo.
Este é um tipo de livro de fácil leitura, mas que faz com que o leitor reflita, que analise e repense uma história que em um primeiro momento parece tão simples. Não é a toa que este se tornou um dos livros políticos mais influentes do século XX.
E aproveitando o ensejo, quero
apresentar para vocês uma outra forma de conhecer essa história: através de sua
HQ. A mesma, produzida através do selo Quadrinhos na Cia, nos apresenta a
história com seus diálogos integrais, deixando tudo muito mais visual, de tal
forma que você imerge ainda mais na história, que mantém sua essência e
qualidade.
Eu realizei as leituras em
separado, mas imagino que deve ser muito interessante acompanhar a história nos
dois formatos, em paralelo. Tentarei fazer isso na leitura de 1984 e depois
contarei para vocês como foi a experiência.
E bem pessoal, essas são duas
edições incríveis que queria apresentar para vocês hoje. Não me aprofundei
muito pois existem muitos vídeos e materiais que analisam a fundo esta obra.
Minha intenção foi apresentá-la junto com alguns aspectos dessas edições e espero
que tenham gostado. Não deixem de comentar, ok? Beijos e até o próximo post!
Essas novas edições nos enchem os olhos e acho que o autor se remexeria forte no túmulo se visse a balbúrdia do capitalismo com seus livros... rs Li A Revolução dos Bichos no ensino médio e lembro de ter amado demais e ainda tenho a minha edição brochura, feia e maltratada pelo tempo e a vontade de substituí-la por uma dessas novas está batendo fortíssima aqui!!!
ResponderExcluirBeijos
Eu estou muito ansiosa para ler algo do George Orwell e esse livro sem dúvida está na minha meta. Meu pai leu esse ano e me falou tão bem que ficou muito curiosa. Acredito que é uma leitura cada vez mais importante e que traz muitas reflexões mesmo. A HQ eu não leria, porque não é um estilo de leitura que funciona para mim, mas achei a edição muito linda. Para quem gosta, acho que vale a pena ter as duas edições.
ResponderExcluirBeijos!