Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje vamos conversar um pouquinho sobre Brilhante, o segundo livro da trilogia Damas Rebeldes, da autora Julia Quinn.
Como contei para vocês na resenha
do primeiro livro, as minhas expectativas em relação a esse volume estavam
altíssimas. Belle era uma personagem
que já tinha me cativado e estava esperando um romance de época que se tornasse
meu favorito. Infelizmente não foi o que aconteceu, o que não significa que não
temos aqui uma ótima história.
Aqui, além da nossa protagonista
apaixonada por livros, que tem as melhores respostas e não tem medo de dizer o
que pensa, temos também John, um ex-combatente
de guerra que carrega um trauma que o assombra desde o fim das batalhas.
John decidiu seguir sua vida, no
entanto, ele continua sendo atormentado por seu passado e quando seu caminho se
cruza com o de Belle, o fascínio é imediato, no entanto, ele não se sente merecedor
de qualquer felicidade ao lado da moça.
Belle, ao contrário de John, sabe
muito bem o que quer e o que é melhor para si. Vendo a forma como ele se
aproxima e se afasta sem qualquer explicação, decide tomar as rédeas da
situação, fazendo com que ele vá a seu encontro.
A partir daí temos o passado
sendo revelado, um sentimento se tornando cada vez maior e um homem atormentado
por seu passado tentando se proporcionar uma nova chance de felicidade. Como se
não bastassem os desafios pessoais, ainda teremos uma pitada de mistério e ação,
deixando a trama ainda mais envolvente.
O livro possui uma nota da Julia
no final falando que ela queria se desafiar a algo diferente na época: escrever
um romance de época com um personagem machucado, algo mais sério, sombrio, sem
perder a leveza da história.
Confesso que talvez não fosse a
pegada que eu esperava para uma história da Belle, mas a autora conseguiu cumprir
muito bem o que se propôs no segundo livro que escreveu em sua carreira.
John é sim esse personagem atormentado
pelas coisas que viu e viveu e a forma como a Julia trouxe isso para a história
foi muito bem trabalhado. Aqui não temos alguém ferido que se cura
instantaneamente por amor. Neste livro temos um sentimento e um amadurecimento que
vai sendo construído ao longo da trama e eu gostei muito desse aspecto.
Mas não é só John que amadurece
ao longo da trama. Belle também passa por uma evolução incrível, aprendendo a
se impor mais, aprendendo a traçar seu próprio destino.
O romance é construído de uma maneira
que eu gosto bastante, aos poucos. O casal tem muita química e as cenas que a
autora desenvolve o romance entre os dois prendem muito o leitor. No entanto, em
alguns momentos eu queria chacoalhar os dois fazer com que eles conversassem
sabe?!
A parte mais cômica fica com os
personagens que aparecem no volume anterior. Eles são responsáveis por aqueles
momentos que arrancam risadas, que dão aquele sentimento de vergonha alheia,
sabe?! Destaque aqui para Persephone, a acompanhante mais fora dos padrões e
Dunfort, o nosso protagonista do próximo livro.
Mas como nem tudo são flores,
tiveram alguns momentos que foram desenvolvidos de uma forma que foi até ok,
mas que tinham tudo para serem incríveis, sabe? Inclusive um certo casamento
que ocorre na trama, que merecia ter sido muito mais marcante e especial. Isso
e a ausência de diálogo em alguns momentos foram os pontos que não deixaram que
esse livro fosse uma experiência ainda melhor para mim.
No entanto, esses são pontos que
apesar de não terem me agradado tanto, são mais questão de opinião, então
sugiro a leitura para tirarem suas próprias conclusões, afinal, o livro tem
romance, drama, relações de amizade e aventuras na medida certa. Tenho certeza
que vai te render bons momentos se der uma chance.
Bem pessoal, essa foi a resenha
de hoje. Me contem nos comentários o que acharam, se tem vontade de ler. Vamos
conversar, ok? Beijos e até o próximo post!
Autora: Julia Quinn
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 320
Contando a história da jovem lady Arabella Blydon, Brilhante é o segundo livro da série Damas Rebeldes, que marcou a estreia da carreira de Julia Quinn, autora da série Os Bridgertons.
Julia Quinn já vendeu mais de 2 milhões de livros no Brasil e 15 milhões no mundo.
Quando um pretendente diz a lady Belle que, por conta da beleza e da fortuna dela, está disposto a fazer vista grossa para as suas chocantes tendências intelectuais, ela decide se afastar do mercado casamenteiro e passar uma temporada no campo.
Belle não imaginava que, durante sua estadia, fosse conhecer lorde John Blackwood, um herói de guerra que a deixaria fascinada como nenhum outro homem da alta sociedade londrina fora capaz.
Apesar de já ter vivido coisas terríveis, nada aterroriza mais o coração atormentado de lorde John do que lady Arabella. Ela é inebriante, exasperante e... faz com que ele tenha sede de viver. De repente ele se vê escrevendo poesias ruins e subindo em árvores na calada da noite só para poder dançar com ela quando o relógio bater meia-noite.
Apesar de saber que nunca será o homem que ela merece, John não consegue parar de desejá-la. Será que quando a luz do dia substituir a magia da madrugada, os dois conseguirão deixar as diferenças de lado e se entregar ao amor?
Oi Polly!
ResponderExcluirEssas capas são lidas não?! Adoro os livros da Julia uns um pouco mais e outros um pouco menos mas é assim mesmo. Ainda não li o primeiro (ela lança tantos, que fico perdida) quando leio romances de época entro completamente na história tentando imaginar roupas, lugares, carruagens e o modo como se comportam é maravilhoso. Parabéns pela resenha estou curiosa para saber mais da Belle e sua desenvoltura na história, adoro mocinhas a frente de sua época com língua afiada kkk, obrigado pela dica, bjs!
Oi Polly!
ResponderExcluirAté o momento eu não conheço a escrita da Julia Quinn porque estou afastada dos romances de época, Mas tenho que admitir, as capas são lindas e pela sua resenha a história é bonita e parece ser bem construída. Que bom que ela te agradou. Quando eu retomar as leituras do gênero, quero dar uma chance para autora aos poucos.
Bjos
Oie, tudo bem? Gente que edição mais linda. No ano passado quase comprei o box da autora quando teve a estreia da série, mas acabei deixando de lado. Uma pena! Com relação a autora querer experimentar uma escrita diferente considero isso válido mas acredito ser necessário muita maturidade e certeza dos objetivos a serem alcançados. Como a J. K. Rowling que escreveu alguns livros infantis fora do universo Harry Potter. Muitas vezes pode dar certo. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirVocê pode colocar mil pontos que te desagradaram ou que não te conquistaram totalmente no enredo que ainda assim, eu vou querer ler porque sou assumidamente cadelinha da Quinn... rs
ResponderExcluirEu curti muito o primeiro livor desta trilogia, então, já estou predisposta a amar esse.