Título: Uma paixão e nada
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Autora: Mary Balogh
Editora: Arqueiro
Nº de Páginas: 288
Ao voltar para casa depois das Guerras Napoleônicas, Flavian, o visconde de Ponsonby, ficou arrasado ao ser abandonado pela noiva.
Agora a mulher que partiu seu coração está de volta, e todos estão ansiosos para que eles reatem o noivado. Exceto Flavian, que, em pânico, corre para os braços de uma jovem sensível e encantadora.
Apesar de ter sido casada por quase cinco anos, a viúva Agnes Keeping nunca se apaixonou, nem quer se apaixonar. Aos 26 anos, ela prefere manter o controle de suas emoções e de sua vida. Porém, ao conhecer o carismático Flavian, fica tão arrebatada que acaba aceitando seu impetuoso pedido de casamento.
Quando descobre que Flavian pediu sua mão apenas para se vingar da antiga paixão, Agnes decide fugir. Mas Flavian não tem a menor intenção de deixar a esposa partir, principalmente após descobrir que, para sua própria surpresa, está completamente apaixonado por ela.
A vida nunca é uma questão simples(...) As decisões que tomamos num piscar de olhos, com frequência inesperadas e impulsivas, podem afetar o resto de nossas vidas de um modo drástico e irreversível.Neste volume teremos a história de Flavian – o Visconde de Ponsonby, que lutou nas guerras napoleônicas e se feriu gravemente. Ao voltar dos campos de batalha, ele não conseguia se comunicar ou controlar sua ira e acabou sendo abandonado por sua noiva, que se casou com seu melhor amigo.
Anos se passaram e agora sua
antiga noiva está viúva e pretende procura-lo novamente, já que a maior parte
dos traumas que Flavian sofreu na guerra foram curados.
No entanto, os planos da mulher
tendem a ser frustrados quando em meio a um encontro do clube dos sobreviventes, o visconde acaba se sentindo atraído por Agnes,
uma jovem viúva encantadora e simples, que lhe desperta um grande desejo.
Ante a esse sentimento e ao
pânico da volta de sua antiga noiva, ele acaba propondo matrimônio a Agnes, que
nunca se imaginou casada com alguém como Flavian. Seu casamento anterior fora
algo pacato e controlado, tudo o que ela sabia que não seria ao lado daquele
homem.
Ponsonby era um homem belíssimo, dono de um poder de atração tão avassalador que Agnes foi incapaz de erguer qualquer tipo de defesa contra sua sedução. Havia no rosto dele a força de seu caráter, bem como cinismo, intensidade e tanto mistério que seria impossível desmascará-lo por completo mesmo depois de uma vida inteira a seu lado. Havia algo cruel, espirituoso, encantador e doloroso.
Mas tudo que percebera sobre ele não era consciente. Agnes sentia-se envolvida de um modo tão intenso que aquele momento parecia uma eternidade - ou um piscar de olhos.
Apaixonada por ele, ela acaba
aceitando seu pedido, no entanto, nada será tão fácil quando ela descobrir os
motivos que impulsionaram Flavian a pedi-la em casamento. Quanto ao Visconde?
Ele terá de se esforçar ao máximo para reconquistar sua esposa, a qual não tem
nenhuma intenção de deixar partir.
Confesso que quando li a sinopse
desse livro já senti raiva do Flavian de cara! rs Não sabia ao certo o que
esperar, mas, como assim ele se casaria com a Agnes apenas por vingança?!
Foi com esse sentimento que
comecei a leitura – meio reticente, meio com raiva – mas ainda assim comecei, e
que bom que o fiz! Que romance de época incrível! Que personagens fascinantes!
O livro começa em meio a um
baile. Conhecemos um pouco da nossa mocinha, da vida que leva e das suas
perspectivas para o futuro. Ela é chamada para dançar pelo Visconde e fica
intrigada com o mesmo, no entanto, decide esquecer. Nada de amor à primeira
vista, nada forçado.
Se não fosse por Vincent
(protagonista do segundo livro) ter mudado a reunião do clube para sua
residência, devido ao nascimento do seu filho, muito provavelmente o casal
principal desde livro sequer teria se reencontrado.
De uma forma casual Flavian e
Agnes acabam se reencontrando – visto que ela é uma das melhores amigas de
Sophia, mulher de Vincent – e é através desses encontros que o desejo entre os
protagonistas deste livro vai surgindo.
Ao contrário do que a sinopse faz
crer, não é uma vingança (não diretamente, pelo menos), que faz com que Flavian
peça Agnes em casamento. Ele o faz por se sentir seguro com ela, como há muito
não se sentia. Bem, é a segurança e o desejo, que sem sombra de dúvidas existe.
Ela o aceita por estar se
apaixonando por ele, mas o que existe entre os dois não é um romance
convencional, visto que se casam sem ao menos se conhecerem de verdade.
É através deste casamento que
ambos vão conhecendo as histórias e as feridas que cada um carregam por seus
caminhos. É através deste reconhecimento que vai surgindo o amor e cá entre
nós? É impossível não se encantar com esses dois!
Flavian, desde que toma a decisão
de se casar, faz de tudo para que Agnes se sinta especial, para que experimente
um casamento de verdade, repleto de paixão, coisa que não conheceu com seu
primeiro marido. Ele é um homem honrado, ferido por uma guerra e por desilusões,
que reaprende a amar enquanto junta fragmentos de sua história que foram
esquecidos por conta dos ferimentos de guerra.
Agnes é o tipo de mocinha que
enche nosso coração de amor. É uma personagem que tem um crescimento tremendo
ao longo da trama. Esta deixa de ser de
uma moça recatada e insegura para se
tornar uma mulher forte e segura de si, que luta por aquilo que quer e
acredita. Em determinado momento da trama, essa recém descoberta força é
testada e a personagem mostra a que veio, se impondo e nos rendendo uma cena
que dá vontade de aplaudir, sério. Se ainda não ficou claro, eu amei demais a
personagem! É daquelas que dá vontade de guardar em um potinho! Rs
Além de todos os pontos já
destacados, temos aqui algo que é sempre positivo: o clube dos sobreviventes.
Ver os seus sete membros juntos, se ajudando, se apoiando e torcendo pela
felicidade uns dos outros é algo maravilhoso.
Lá estava aquela empolgação tola de novo, aquela que o fizera ser sempre o primeiro a chegar às reuniões anuais do Clube dos Sobreviventes. Logo estariam todos juntos, os sete. As pessoais de quem ele mais gostava no mundo. Seus amigos. Seu porto seguro. Flavian não teria sobrevivido àqueles três anos sem eles. Talvez seu corpo tivesse resistido, mas não sua sanidade. Ele não sobreviveria nem mesmo naquele momento sem eles. Eram sua família.Neste livro temos mais um vislumbre da história de seus membros que ainda não foram contadas, bem como conhecemos um pouco mais do surgimento desse grupo de amigos que se tornaram uma família em meio a dor e aos traumas de uma guerra.
Enfim! Se você procura um romance
de época maduro, com drama e romance na medida certa, capaz de ganhar seu
coração por completo, recomendo muito este livro – e toda esta série – que são
simplesmente incríveis! Deixe-se cativar pelos personagens de Mary Balogh e
pelas tramas incríveis que a mesma cria. Tenho certeza que vão se apaixonar,
assim como eu!
Espero que tenham gostado da
resenha de hoje! Não deixem de comentar, ok? Beijos e até o próximo post!
Amo demais essa série Os Sobreviventes, cada um deles com sua história, mas conseguem se unir e lidar com isso. Gostei muito de conhecer Flavian, a vids trouxe uma casca grossa para ele, mas Agnes veio e deixou mais leve, casais com boa quimica é tudo né
ResponderExcluirOlá, tudo bem? Não tive a oportunidade de ler essa série ainda, mas quero muito, pois vejo falarem super bem. Parece ser uma obra que tem tudo o que eu gosto, então já vi que vou amar. Adorei a resenha!
ResponderExcluirBeijos,
Duas Livreiras
eu peguei ranço do Flavian na sinopse também.... rs Gente, quando eu acho que já vi todas as premissas possíveis para romance de época, aparece algo assim, um pouco fora da curva. Uma coisa que me incomoda um pouco nessa série são essas capas com cara de passaporte... Mas adoro esses personagens.
ResponderExcluirbeijos
Olá...
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
Estou looouca pra ler essa série, porém, infelizmente, ainda não li nenhum volume. Sempre vejo excelentes comentários sobre e como uma boa adoradora de romances de época tenho certeza que vou amar.
Gostei de saber que é um romance mais maduro <3
Preciso ler algo da Mary. Ainda não li essa série porque quero ler a dos Bedwyns primeiro por motivos de toc mesmo kkkkkk
ResponderExcluirBeijos
Balaio de Babados
Eu quero chegar nessa série, mas antes quero ver se termino Os Bedwyns. Parece um ótimo romance!
ResponderExcluirBeijos
Mari
Pequenos Retalhos
Não me senti atraída por essa série, mas acho essas capas lindas.
ResponderExcluirGostei de ler a sua resenha,deu pra sentir que vc realmente gostou da história.
Sai da Minha Lente
Oi Pollyana.
ResponderExcluirGostei bastante da sua resenha,mas tem um tempo que não leio romances de época. Mas vou tentar adicioná-lo na lista de desejados para lê-lo. Fiquei bem curiosa com a história. Parabéns pela resenha.
Bjos
Ainda não li nenhum livro dessa série. Gostei de saber que ele vai além da sinopse e principalmente que apresenta uma trama mais madura. Fiquei curiosa para conhecer. Parece um livro bem cativante!
ResponderExcluirBeijos,
Blog PS Amo Leitura
Oi, amei sua resenha. Sou apaixonada por romances de época e já li um anterior da série e gostei muito, então, sabendo que você gostou desse livro e dos personagens, fico super empolgada para ler ele também.
ResponderExcluirAinda não li nada dessa autora e várias amigas recomenda que eu comece por essa série, elas dizem que é mais a minha cara!!!!
ResponderExcluirSeu post está lindo, parabéns!!
Olá!!!
ResponderExcluirEu já vi inúmeras resenhas acerca dessa série e não pude lê-la ainda.
Eu gostei do enredo traz desde que vi o primeiro livro e achei interessante acerca desse também. Admito que também fiquei com raiva do Flavian pela sinopse, mas que bom que não é por aí qur as coisas acontecem.
Adorei a resenha!!!
lereliterario.blogspot.com