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Resenha #279: Outlander - A Cruz de Fogo

 


Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje é dia de falar sobre o quinto volume da série Outlander: A cruz de fogo, da Diana Gabaldon.


Essa primeira parte da resenha contém a sinopse do livro e consequentemente spoileres dos livros anteriores!


O ano é 1771. Na Carolina do Norte, conserva-se a duras penas um frágil equilíbrio entre a aristocracia colonial e os esforçados pioneiros. E entre esses dois lados prestes a entrar em conflito está Jamie Fraser, um homem de honra exilado de sua amada Escócia. Convocado a liderar uma milícia para conter as insurgências, ele sabe que quebrar o juramento que fez à Coroa inglesa o tornará um traidor, mas mantê-lo será a certeza de sua ruína.

A guerra se aproxima, garantiu-lhe sua esposa, Claire Randall. E, mesmo não querendo acreditar nesse triste futuro, Jamie Fraser está ciente de que não pode ignorar o conhecimento que só uma viajante do tempo poderia ter. Afinal, a visão única de Claire já os colocou em risco, mas também lhes trouxe salvação.

A cruz de fogo é uma envolvente história sobre o empenho de Jamie em proteger sua família, construir uma comunidade e manter suas terras às vésperas de um conflito histórico. Nesses esforços, ele é ajudado por sua mulher, sua filha Brianna e seu genro Roger MacKenzie, que nasceram no século XX e agora tentam se adaptar à tortuosa vida do século XVIII.




Essa parte já se encontra livre de spoilers.

E finalmente foi a vez de concluir o quinto volume dessa série que tanto amo. Confesso que dessa vez foi um verdadeiro desafio vencer as primeiras quinhentas páginas.


A autora, como de costume, foi bem descritiva. Nos pontos históricos isso é fantástico, faz com que tenhamos uma dimensão histórica maior, nos inserindo de maneira mais certeira no cenário e tempo em que se passa a obra. No entanto, quando acabava por envolver personagens secundários, tal descrição se tornava um pouco cansativa, dando a impressão de que nada acontecia no livro.


Aqui temos um foco maior em Claire, Jamie, Brianna e Roger. Os vemos lidando com os desafios e traumas causados pelos acontecimentos do último livro, enquanto tentam se adaptar ao século XVIII. Confesso que gostei muito da abordagem que a autora fez, apesar de não gostar muito do personagem Roger.


Foi interessante ver a busca incessante de Jamie por um certo personagem, para fazê-lo pagar. Não curto muito enredos de vingança, mas quem leu o último livro sabe quem é o personagem e o quanto ele merece ser responsabilizado pelo que fez.


Aqui também temos Claire mais madura, tendo que lidar com os desafios da medicina do século dezoito. Soluções que eram fáceis no século XX, agora precisam ser estudadas e readaptadas. Ver a forma como ela lidava com os contratempos foi algo muito interessante, assim como suas tentativas de reproduzir remédios que só serão criados muito tempo depois.


Após passar das setecentas páginas, o livro foi ganhando mais ritmo – não tanto quanto dos volumes anteriores, mas fluiu bem mais que o início deste volume – deixando um excelente gancho para continuação da série no próximo volume. Já deu para sentir que o próximo exemplar vai começar com muita ação e isso é um ótimo sinal.


Por fim, acho importante mencionar que nesse volume temos o retorno de um personagem muito importante – e que eu particularmente amo – fazendo com que o livro fosse encerrado com chave de ouro.


Em resumo, acho que ficou claro que não foi uma leitura fácil e fluida, como foram os outros exemplares, no entanto, encaro A cruz de fogo como um volume de transição, onde os personagens precisaram se readaptar antes de voltarem a ação presente nos outros livros. Já li algumas críticas sobre o sexto volume e estou ansiosa para fazer a leitura do mesmo.


Espero que tenham gostado de conferir minhas impressões sobre o livro, ainda que de uma forma superficial para evitar spoilers. Me contem nos comentários se também acompanham a série, se estão curiosos pelas próximas aventuras de Claire e Jamie. Beijos e até o próximo post!





Autora: Diana Gabaldon

Editora: Arqueiro

Nº de Páginas: 1120

Uma história sobre lealdade

O ano é 1771. Na Carolina do Norte, conserva-se a duras penas um frágil equilíbrio entre a aristocracia colonial e os esforçados pioneiros. E entre esses dois lados prestes a entrar em conflito está Jamie Fraser, um homem de honra exilado de sua amada Escócia. Convocado a liderar uma milícia para conter as insurgências, ele sabe que quebrar o juramento que fez à Coroa inglesa o tornará um traidor, mas mantê-lo será a certeza de sua ruína.

A guerra se aproxima, garantiu-lhe sua esposa, Claire Randall. E, mesmo não querendo acreditar nesse triste futuro, Jamie Fraser está ciente de que não pode ignorar o conhecimento que só uma viajante do tempo poderia ter. Afinal, a visão única de Claire já os colocou em risco, mas também lhes trouxe salvação.

A cruz de fogo é uma envolvente história sobre o empenho de Jamie em proteger sua família, construir uma comunidade e manter suas terras às vésperas de um conflito histórico. Nesses esforços, ele é ajudado por sua mulher, sua filha Brianna e seu genro Roger MacKenzie, que nasceram no século XX e agora tentam se adaptar à tortuosa vida do século XVIII.

Um comentário:

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Pollyanna Campos

Mineira, apaixonada por livros, advogada, viciada em romances de época, séries e café. Ama viajar, ouvir a mesma música, ver os mesmos filmes, reler suas citações literárias favoritas e cuidar de suas plantas.




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